quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Nas águas do verso


É com todo o orgulho que vos apresento uma belíssima colectânea de 100 autores/100 poemas, na qual eu participo. A ideia, assim como a elaboração, desde a editora à capa partiu de João Filipe Ferreira e Pedro Lopes, escritores que muito se estão a empenhar na divulgação deste livro. Podem encontrar aqui 100 poetas do site Luso Poemas, tão diferentes e no fundo tão semelhantes nas várias formas do sentir.

Portanto, se quiserem navegar Nas águas do Verso, podem encontrá-lo à venda em vários locais:

-----------PORTO---------------------

Livrarias Poetria -Livraria Temática de Poesia e Teatro
Telef: 222000436
Rua das Oliveiras, 72 - Galeria Comercial
4050-448 PORTO

Livraria Leitura (Porto)
http://www.livrarialeitura.pt
Rua de Ceuta, Nº 88
Telefone 222 076 200

Oficina Ecopy
R. Actor Ferreira da Silva, 373/381 Paranhos
4200-301 PORTO
mail:oficina.ecopy@macalfa.pt
Telefone:+351222422182
Fax:+351225023032

Loja Ecopy Belas Artes (Grupo Macalfa)
Av. Rodrigues de Freitas, 265
4049-021 Porto
Mail:lurdes@macalfa.pt
Telefone:+351916894583
Fax:+351225023032

Loja Ecopy FEP (Grupo Macalfa)
R. Dr. Roberto Frias Faculdade Economia do Porto
4200 Porto
Mail:ecopy@macalfa.pt
Telefone:+351225023031
Fax:+351225023032

Loja Ecopy Portucalense (Grupo Macalfa)
R. Dr. António Bernardino de Almeida, 541 livraria
4200 Porto
Mail:ccddoc@uportu.pt
Telefone:+351225572222
Fax:+351225023032

-------------LISBOA--------------------

Livraria Byblos (Lisboa)
http://www.byblos.pt/
Rua Carlos Alberto Mota 17 Edíficio Amoreiras Square
1070-313 LISBOA

Bulhosa Books & Living
Galeria Comercial das Amoreiras ( e restantes Livrarias Bulhosa)
Av. Engenheiro Duarte Pacheco, s/n Loja 1129
1170-103 Lisboa
http://www.bulhosa.pt/

Livraria Espaço -
Oeiras - Algés
Tel: 214114076
Avenida Combatentes G Guerra 51-B, Algés
1495-039 Algés
_________________________________________________________________

Online :

LIVRARIA BYBLOS

Webbom.pt (Porto editora)

LIVRARIA BULHOSA

EDIÇÕES ECOPY



segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O lobo solitário



O lobo solitário

Esta noite, pela madrugada

Ouvi uma melodia encantada,

Da chorosa guitarra de um trovador.

Foi cantando em sentidas quadras,

Repletas de palavras magoadas

A história de um caso de amor.

Segundo a lenda rezava,

Um pobre lobo solitário

Vivia o mais triste dos fados.

Apaixonou-se pela lua,

Sonhava-a como se fosse sua

E tinha o coração em pedaços.

Correndo à noite pelos montes,

Todos os ribeiros e fontes,

Na esperança de poder tocar-lhe.

Tal era o amor que sentia,

Que mal via raiar o dia

Na sua toca se refugiava.

E quando a noite chegava,

Para a sua amada, ele corria.

Perdido na sua doce loucura,

Cansado de tanto tentar,

Percebeu que à sua bela Lua

Jamais se poderia juntar...

Perdido no seu desespero,

Sentindo apenas a dor,

De não ter seu grande amor,

Ficou-se no monte a chorar...

No uivar rouco trazia os gemidos,

E os versos mais sofridos

De um coração magoado.

Seus lamentos de tão sentidos,

Tão intensamente vividos,

Giraram o mundo inteiro.

E tanto descontentamento,

Tocou bem fundo na alma

De todos os seus companheiros.

Desde então que pelos montes

Não mais teve fim este legado:

Os lobos seguem uivando à lua,

Como que esconjurando o calvário

De um amor desafortunado...

A história do lobo solitário.


Paula Correia