À minha Mãe
Sangue do teu sangue, do teu ventre nascida.
Sou eu, Mãe! A que te ama para além da vida!
O teu santo colo é meu único aconchego,
Quando preciso repousar a alma ferida.
E, se por vezes trocamos palavras magoadas,
Porque o nosso amor é tão puro e desmedido,
O vento as leva no silêncio das madrugadas.
És como a claridade nas minhas manhãs,
Não tens medo algum de sofrer comigo.
E eu que sem querer já tanto te fiz sofrer...
És minha amiga, companheira e abrigo.
Obrigado por tudo que fizeste por mim, Mãe!
Ofereço-te hoje, em jeito de poema,
As mais belas flores que o meu jardim tem.
Quando um dia para Deus eu te perder,
Vou guardar-te para sempre no coração.
Só tu serás minha Mãe, mais nenhuma quero ter.
Mas se o destino escreveu, que partirei primeiro,
Levar-te-ei comigo na alma, e noutro mundo saberei
Que jamais, neste ou noutro mundo,
Senti um amor tão verdadeiro!
Poema retirado de: "A beleza do meu Ser" Paula Correia
1 comentário:
simplesmente delicioso esse teu poema minha linda... um beijo mto grande para ti
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