segunda-feira, 5 de maio de 2008

À minha Mãe


À minha Mãe

Sangue do teu sangue, do teu ventre nascida.

Sou eu, Mãe! A que te ama para além da vida!

O teu santo colo é meu único aconchego,

Quando preciso repousar a alma ferida.

E, se por vezes trocamos palavras magoadas,

Porque o nosso amor é tão puro e desmedido,

O vento as leva no silêncio das madrugadas.

És como a claridade nas minhas manhãs,

Não tens medo algum de sofrer comigo.

E eu que sem querer já tanto te fiz sofrer...

És minha amiga, companheira e abrigo.

Obrigado por tudo que fizeste por mim, Mãe!

Ofereço-te hoje, em jeito de poema,

As mais belas flores que o meu jardim tem.

Quando um dia para Deus eu te perder,

Vou guardar-te para sempre no coração.

Só tu serás minha Mãe, mais nenhuma quero ter.

Mas se o destino escreveu, que partirei primeiro,

Levar-te-ei comigo na alma, e noutro mundo saberei

Que jamais, neste ou noutro mundo,

Senti um amor tão verdadeiro!



Poema retirado de: "A beleza do meu Ser" Paula Correia

1 comentário:

Lisa disse...

simplesmente delicioso esse teu poema minha linda... um beijo mto grande para ti